quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Feliz :)

Hoje pesei-me e incrivelmente perdi 3 quilos, passei dos horríveis 142 quilos para os ainda horríveis mas melhorzinhos 139 quilos... Estou a comer normalmente mas acho que o meu metabolismo está melhor qualquer coisa, pois o ano passado, com ou sem dieta não perdia um grama, e ganhava peso por tudo e por nada...

Começo a ter esperança de voltar ao menos ao que era antes... :)

Não vou desistir!

:)

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Banda Gástrica





Banda Gástrica Ajustável é um tipo de intervenção cirúrgica realizada para tratamento de alguns casos de obesidade. é uma das soluções mais viáveis para tratar a obesidade mórbida.
A banda gástrica é uma prótese de silicone que tem um balão insuflável, por dentro, parecido com um manguito do aparelho de medir pressão arterial.
Nos últimos tempos tem-se recorrido muito à aplicação da banda gastrica, de modo a combater a obesidade. E cada vez mais se ouve a falar nela! Pois cerca de 15% da população portuguesa está clinicamente obesa… A obesidade está a tornar-se num problema de grandes proporções, incluindo as crianças.

Nos dias de hoje, uma das soluções mais recorridas para o combate da obesidade mórbida é o uso da banda gástrica, pois consegue-se uma taxa de sucesso que ronda os 90 %, não esquecendo que os outros 10 % que pertencem a casos de fracasso.
A banda gástrica é um meio de batalha à obesidade que consta na colocação de uma prótese de silicone com feitio de anel por cima do estômago, criando um reservatório gástrico de pequena dimensão. Sendo assim, quando se ingere alimentos este reservatório fica preenchido provocando uma impressão de saciedade prematuramente. Convêm dizer que todos o conjunto da banda é formada por titânio e silicone, que são materiais que projectado para toda a vida.
O estreitamento do estômago é controlado ou seja pode ser moldável, dependendo da quantidade de comida que a pessoa possa ingerir, e aumento ou diminuído. Este controlo é feito no pós-operatório através de uma punção nesse reservatório, com uma seringa de soro fisiológico.

Quando colocada em volta da parte alta do estômago forma um anel que o aperta conferindo-lhe a forma de um relógio de areia.
Quando o balão é insuflado ou desinsuflado, aperta mais ou menos o estômago de maneira que podemos controlar o esvaziamento do alimento da parte alta para a parte baixa do órgão.
O balão é ligado a um botão de metal e plástico que fica embaixo da pele por intermédio de um delicado tubo de silicone.
Este botão que fica sob a pele e gordura, fixo no músculo do abdome, pode ser alcançado com uma fina agulha de injeção.
Desta forma podemos injetar água distilada para apertar mais o estômago ou esvaziar o receptáculo para aliviar a obstrução à passagem de alimento.

O principio da operação é semelhante a operação de Mason porém é feita por laparoscopia, ou seja, sem abrir o abdome e pode ser regulada depois, a qualquer tempo, ambulatorialmente.

A perda de peso, da mesma forma, fica em torno de 20 a 30% em média e depende da cooperação do paciente.
Com isto pretende-se que o cérebro receba a informação de saciedade, de modo a que a pessoa fique com um apetite reduzido, que com pouca quantidade de alimentos fique logo satisfeito reduzindo assim a obesidade.
A pessoa após a aplicação da banda deve ter alguns cuidados como mastigar lentamente, de modo a tritura muito bem os alimentos e ir comendo poucas porções de cada vez. Assim sendo, consegue-se promover um estímulo contínuo ao paladar, ficando com uma sensação de saciedade mais rápido. Deste modo, vai-se verificar uma diminuição do volume ingerido diariamente, conduzindo a uma quebra de calorias e consequentemente a perda de peso.
Como em tudo as operações comportam riscos, por isso quando vamos enfrentar uma cirurgia devemos perguntar quais os riscos associados, tendo sempre em conta que a idade e o peso acrescem esses riscos, podendo mesmo chegar á morte…Por isso pergunte sempre ao seu medico antes de tomar alguma decisão os seus riscos e atitudes a ter para evitar complicações e reacções adversas que possam existir. 

Aqui damos alguns exemplos do que pode correr mal: vómitos e náuseas, implante pode ser rejeitado pelo corpo, pode ocorrer perfuração gástrica após ou mesmo durante a cirurgia, diarreia, obstipação, Erosão do estômago provocada pelo anel, dificuldade em engolir, obstrução da passagem para o estômago gastrite, hérnia do hiato, pancreatite, esofagite, entre muitas outras.
Mas nem tudo é mau, pois apesar de existirem riscos associados à aplicação, a banda gastrica continua a ser um bom método para reduzir a obesidade.



Bypass Gástrico em Y de Roux

O Bypass Gástrico é um dos processo cirúrgico para perda de peso actualmente usado em Portugal, em quase toda a Europa é o mais utilizado por, alegadamente, ser mais eficaz e ter menos riscos. Aqui em Portugal ainda usamos muito a Banda Gástrica.

Seria bom que as cirurgias para perda de peso não trouxessem riscos a quem se sujeita a este tipo de intervenção, mas tal como outras, eles existem e, neste caso concreto, acrescidos das específicas consequências pós - cirúrgicas.


Numa pesquisa feita em sites de clínicas portuguesas, além do contacto directo com doentes, em Portugal, parece que só há vantagens: 


"O bypass gástrico em Y de Roux associa um componente restritivo importante a uma alteração da digestão/absorção mais ligeira do que a dos procedimentos indutores de mal absorção. 

No bypass gástrico em Y de Roux é criada uma pequena bolsa gástrica, com 15 a 30 ml de capacidade, que tem como objetivo limitar de uma forma importante a capacidade de ingestão. Esta bolsa é ligada ao intestino delgado na região do jejuno, ultrapassando assim apenas o duodeno, pelo que a acção das secreções pancreática e biliar é impedida, embora a extensão de intestino delgado afastada do processo de digestão/absorção seja substancialmente inferior à das técnicas indutoras de mal absorção. 

O bypass gástrico em Y de Roux tem como efeito secundário intencional a síndrome de Dumping, sendo assim desencorajada a ingestão de alimentos com elevado teor de gordura e açúcar, que provocam sintomas desagradáveis.

Uma vez que a bolsa gástrica é de dimensão muito reduzida torna-se bastante importante o volume (cerca de metade de uma chávena de chá) e a frequência das refeições (quatro a seis por dia). Os alimentos devem ser tomados em pequenas porções, espaçados de alguns minutos, perfeitamente mastigados e engolidos lentamente. A ingestão rápida ou de quantidades excessivas pode resultar em desconforto ou vómitos.

Os resultados deste procedimento são muito bons, sobretudo quando comparados com os dos procedimentos puramente restritivos. Por outro lado, o comprometimento da absorção de microelementos essenciais é mínimo e o da absorção de proteínas é nulo; aconselha-se, contudo, uma suplementação vitamínica vitalícia. (...)

As vantagens desta intervenção cirúrgica incluem:

- possibilidade de realização por via laparoscópica; 
- mais eficaz na redução de peso do que os procedimentos restritivos; 
- mais eficaz na redução ou eliminação das comorbilidades, sobretudo diabetes e hipertensão arterial, do que os procedimentos restritivos;
- não é causa de carências nutricionais graves, nomeadamente, carências proteicas; 
- não é causa de efeitos secundários como diarreia, flatulência ou fezes com cheiro fétido; 
- não implica qualquer ressecção gástrica, sendo assim reversível 
- não exige a colocação de um corpo estranho na cavidade abdominal.
"


Por contraste, nas clínicas americanas podemos encontrar, além das vantagens e relatos na primeira pessoa de histórias de sucesso, toda a informação que permite que os pacientes só se sujeitem à cirurgia depois de completamente conscientes de todo o processo em que se irão envolver:


"Se está a considerar uma cirurgia de bypass gástrico, é importante que compreenda os riscos envolvidos. Se se decidir pela cirurgia, ser-lhe-á pedido que assine um documento em que atesta que tomou conhecimento dos riscos que corre. É incentivado a fazer as perguntas que entender quando for à consulta.

Alguns dos riscos são os seguintes:


- hemorragias;
- infeções;
- posteriores cirurgias para corrigir complicações ou remover excesso de pele;
- pedras na vesicula resultantes de uma significativa perda de peso num curto espaço de tempo;
- gastrite (inflamação da parede do estômago);
- vómitos por comer mais do que o estômago comporta;
- deficiências de ferro e vitamina B12 (se ocorrerem) podem provocar anemia;
- deficiência em cálcio (se ocorrer) pode contribuir para o desenvolvimento de osteoporose precoce ou outros problemas ósseos.

Há menos risco de posteriores cirurgias se o bypass gástrico for efetuado por laparoscopia. Uma complicação comum do bypass gástrico é a "síndrome de Dumping" (repare que para os americanos é uma complicação...). Os sintomas incluem frequentemente:

- náuseas e vómitos;
- diarreia;
- sensação de inchaço;
- tonturas;
- suores;

Pode minorar os sintomas se seguir rigorosamente as indicações dietéticas, especialmente durante os primeiros dois meses após a cirurgia.

As estatísticas demonstram que 1 em cada 300 doentes morrem devido à cirurgia de bypass gástrico. As pessoas que sofrem de obesidade mórbida podem ter outras situações médicas igualmente graves, relacionadas ou provocadas pelo excesso de peso. Quanto maior for o IMC (índice de massa corporal), maior será a probabilidade de existirem outros problemas clínicos.

Um outro fator de risco é a idade, que apesar de aumentar a necessidade da cirurgia, acarreta também um risco maior. Qualquer procedimento médico que envolva seres humanos e reações a stress, trauma, drogas e outros, causa ou poderá causar imprevisíveis resultados negativos. O bypass gástrico apenas deve ser considerado depois de muitas tentativas de dietas e exercício terem falhado, lembrando que quer a dieta quer o exercício físico serão necessários antes e depois da cirurgia.
"

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Tipos de Cirurgia para tratamento da Obesidade:

Hoje pesquisei um pouco sobre o tipo de cirurgias que existem actualmente em Portugal, pois sinceramente estou resolvida a fazer um cirurgia que me ajude na minha luta diária contra a balança.
Passo a vida a emagrecer e engordar, acabo por nem aproveitar a vida... Tenho muitos complexos com o meu corpo, a pelugem a mais na cara, a celulite nas coxas e rabo, braços gordos, estrias em toda a parte...

Dia para dia cada vez mais me estrago neste luta por isso quero deixar de ser gorda de vez.
Estou a pensar fazer o Bypass Gástrico.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

1º Passo - Consulta no Centro de Saúde

1º Passo: Ganhei coragem e marquei uma consulta no meu médico de familia, e assumi de vez o meu elevado ganho de peso.

Pedi ao Doutor para me encaminhar para a consulta Multidisciplinar de Obesidade Endocrinologista do Hospital de S. João.

Contactos do Hospital S. João:
Morada: Alameda Prof. Hermâni Monteiro
Telefone: 225512100 Ext.1803
Email: geral@hsjoao.min-saude.pt
site: http://www.hsjoao.min-saude.pt/

Agora é esperar a carta da consulta em casa, sinceramente espero que não demore muito pois tenho medo de voltar a perder o entusiasmo...


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Mudar de Vida!

Este ano vou me libertar e 'deitar' fora esta gordura toda que me torna neste monstro horrível...
Estou farta de ser gorda, ou melhor obesa mórbida, de me esconder em casa por vergonha dos olhares alheios...

Toda a vida lutei contra o peso, mas só aos 32 anos é que abri os olhos e vi com olhos de ver o que fiz ao meu corpo e alma... vergonhosamente cheguei ao cumulo dos pesos... 142 quilos, a minha maior vergonha.
Sempre fui pesadinha, andava normalmente entre os 98/115 quilos, um luta diária com o garfo, pois confesso adoro comer, mas o certo é que além disso engordo com uma facilidade incrível e por isso não posso comer de tudo.
O que eu dava para ter um metabolismo rápido em vez de hiper lento...

Em 2010 com o desemprego e um desgosto amoroso, acabei por entrar em depressão, depressão que durou mais de um ano a passar e com ela veio o meu pior pesadelo, passei de 108 quilos para os assustadores e reais 142 quilos.

É o mal de quem tem problemas hormonais como eu, além de ter ovários policisticos, tenho também hipotiroidismo. Como não chegasse tenho também o intestino maior do que o normal...
Mesmo com todos estes 'defeitos' vou lutar para VENCER!